Quando fundei a SEDA, há mais de uma década, eu tinha uma certeza: a educação internacional transforma vidas de uma forma que nenhum outro ambiente de aprendizado consegue.

Mas faltava algo. Faltava reconhecimento.

Por muitos anos, o intercâmbio foi visto apenas como uma experiência cultural — valiosa, sim, mas sem o peso acadêmico que merece.

Foi por isso que o PNEI — Programa Nacional de Estágio Internacional nasceu.

Não como um produto, mas como uma resposta a um problema antigo: como fazer o Brasil reconhecer oficialmente aquilo que o mundo inteiro já sabe — que viver e aprender fora do país desenvolve competências que nenhuma sala de aula sozinha consegue oferecer.

A aprovação da Lei 14.913/2024, que permite que o intercâmbio seja validado como estágio curricular, abriu uma porta que estava trancada há décadas.

E nós decidimos atravessar essa porta primeiro.

Como CEO da SEDA, eu sempre acreditei que o conhecimento ganha força quando se conecta à prática.

O PNEI faz justamente isso: integra o estudo técnico, a vivência internacional e a aplicação prática supervisionada.

O aluno não aprende apenas inglês — ele aprende a resolver problemas reais, a trabalhar com pessoas de culturas diferentes, a se adaptar, a pensar globalmente.

É um estágio que acontece no mundo.

Esse programa também marca um novo capítulo na relação da SEDA com o Brasil.

Estamos unindo universidades, prefeituras e jovens em torno de um projeto que vai muito além do idioma: é formação profissional, é ampliação de horizontes, é oportunidade concreta de competitividade global.

Já acompanhei milhares de estudantes ao longo dos anos.

Vi jovens chegarem inseguros, com medo do desconhecido, e voltarem confiantes, maduros e prontos para assumir espaço no mercado.

Agora, pela primeira vez, essa transformação pode ser reconhecida nos documentos, no currículo, na vida acadêmica e isso muda tudo.

O PNEI não é sobre viajar. É sobre qualificar o Brasil por meio de uma educação que cruza fronteiras.

Eu sempre digo que a verdadeira inovação na educação não está na tecnologia, mas na coragem de quebrar velhos paradigmas.

E transformar o intercâmbio em estágio é exatamente isso: uma nova forma de olhar para o aprendizado, alinhada ao futuro e ao que o mundo exige dos profissionais do amanhã.

Se você é estudante, gestor público ou representante de uma instituição de ensino, este é o momento de agir. Estamos construindo algo que pode redefinir o papel do Brasil no cenário da educação global.

E, como todo grande movimento, ele começa assim: com uma ponte construída entre o que já existe e o que ainda podemos ser.

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