Semana de trabalho de 4 dias: o que eu penso a respeito?

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Um assunto bastante polêmico invadiu as redes sociais, principalmente o LinkedIn nos últimos tempos: a semana de trabalho de 4 dias.

Como empreendedor, senti-me na obrigação de falar um pouco mais a respeito do assunto. Até porque acho bastante pertinente para esse atual momento.

Ao meu ver, não posso dizer que sou contra nem a favor. Afinal, há pessoas que preferem trabalhar mais dias, sendo eles menos intensos e há quem prefira trabalhar menos dias com mais intensidade.

Avaliando a sua produtividade

O que eu penso é que cada pessoa é mais produtiva de um jeito diferente. Por exemplo, já vi aqui no LinkedIn profissionais dizendo que preferem trabalhar todos os dias (isso mesmo, você não leu errado), mas um pouco por dia.

Por exemplo, alguém pode achar mais motivador trabalhar das 06 às 08 da manhã e das 16h às 18h, durante 7 dias na semana e entregar o que lhe foi delegado, do que trabalhar um dia todo das 06h às 18h com uma hora para almoço para ter 3 dias de folga.

Todavia, há pessoas que pensam justamente ao contrário. Gostam de manter 4 dias intensos de trabalho para depois poder desfrutar de três dias de descanso.

E há ainda aqueles tradicionais que acreditam que está bom a jornada de 5 dias semanais, trabalhando de 8h a 8h30 por dia.

Liberdade de escolher

Diante do que falei acima, o que acredito é que as empresas precisam quebrar alguns paradigmas e dar a liberdade de escolha para seus colaboradores. Como assim?

Bem, para quem trabalha em setores que permitem entregas como por exemplo: uma arte, um artigo, uma campanha, ou até mesmo fecham um volume de vendas determinado como meta, não há necessidade de controlar o tempo dessa pessoa.

A empresa precisa simplesmente cobrar o resultado. Por exemplo: “Um designer gráfico precisa entregar 50 artes na semana”. Pronto, ele não tem que ficar preso diariamente nisso. Pode ficar livre para fazer o seu tempo.

Assim, ele escolhe entre trabalhar 4 dias, 5 dias, de manhã, à noite, de tarde. Enfim, essa liberdade de escolher o próprio tempo vai fazê-lo encontrar as horas de maior produtividade.

Equilíbrio entre vida pessoal e profissional

Diante do que eu disse, acredito que os gestores precisam estar abertos para essa mudança de paradigma. Não é mais necessário ter o colaborador sob suas asas. Basta que eles entreguem o que você precisa.

É um tremendo erro acreditar que alguém não vai trabalhar bem só porque está em home office, ou porque decidiu fazer uma jornada de trabalho um pouco diferente.

Mas claro, cabe ao gestor avaliar com cautela o quanto uma pessoa consegue produzir considerando uma carga horária que permita a ela ter o seu tempo de lazer.

Acredito que equilíbrio é tudo na vida, mas cada um se equilibra do seu jeito. Uns se equilibram trabalhando menos horas por dia, por mais dias, e outros se equilibram trabalhando menos dias de forma mais intensa. A escolha vai de cada um. Concorda?

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