Quando a SEDA nasceu, em 2009, o objetivo era simples: oferecer uma escola de inglês onde o estudante estrangeiro se sentisse acolhido de verdade.

Naquela época, a maioria das escolas tratava o aluno internacional como número. Eu queria algo diferente — um espaço onde aprender inglês fosse consequência natural de se sentir parte de uma comunidade.

O começo foi modesto: uma sala alugada, poucos professores e um grupo de alunos que acreditava na proposta.

Mas, desde o início, havia algo maior por trás. A ideia de que educação é sobre pertencimento, e que estudar fora do país é tão transformador quanto desafiador.

E foi justamente esse olhar humano que nos guiou quando as primeiras dificuldades apareceram.

Crescer em um país estrangeiro exigiu adaptação. Tivemos que entender a cultura irlandesa, ajustar processos, lidar com legislações diferentes e, ao mesmo tempo, manter a essência brasileira: acolher, abraçar, transformar.

A cada turma formada, percebíamos que o aprendizado não terminava no diploma — ele começava ali. O aluno voltava para casa com mais do que um idioma: levava consigo uma nova visão de mundo.

Foi essa percepção que nos fez dar o próximo passo. A SEDA deixou de ser apenas uma escola e se tornou um ecossistema global de educação, conectando aprendizado, tecnologia e oportunidades.

Criamos plataformas online, projetos de capacitação profissional e parcerias com empresas que acreditam no mesmo propósito: preparar pessoas para um mundo sem fronteiras.

Nos bastidores, esse crescimento foi construído com muito mais dúvidas do que certezas. 

Foram anos de ajustes, recomeços e decisões difíceis. Mas em cada obstáculo havia uma lição — e, principalmente, a confirmação de que estávamos no caminho certo.

Hoje, quando vejo ex-alunos empreendendo, ensinando, viajando e transformando suas próprias realidades, entendo que a SEDA não é um prédio ou uma marca: é um movimento.

Um movimento que nasceu de um sonho pessoal e se tornou um propósito coletivo.

E se há algo que aprendi ao longo dessa jornada é que um negócio só se torna global quando deixa de falar de si e começa a falar de todos que acreditam nele.

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