Crescer é o sonho de toda empresa. Mas crescer sem perder a essência — essa é a verdadeira conquista.
Quando fundei a SEDA, tudo era feito com as próprias mãos: as decisões, os atendimentos, os primeiros passos de cada projeto. A cultura da empresa estava em cada conversa, cada escolha, cada entrega. A gente respirava o propósito.
Mas à medida que o negócio evolui, surgem novos processos, times maiores, mais estrutura — e junto com isso, o risco de se distanciar daquilo que te trouxe até aqui. A essência começa a disputar espaço com a eficiência. A identidade com a escala.
Foi aí que percebi: manter a alma do negócio viva exige esforço consciente. Não é automático. É uma escolha diária.
Contrate por cultura, não só por currículo
Cada nova contratação é uma expansão da identidade da empresa. Quando contratamos apenas por habilidade técnica, corremos o risco de perder o alinhamento cultural. Contratar com base em valores é garantir que a essência se espalhe — e não se perca.
É importante destacar que cultura não é algo que se escreve uma vez e guarda na gaveta. É algo que precisa ser reforçado em cada onboarding, cada reunião, cada feedback. Repetir valores é transformar crença em prática.
Escute mais do que você fala
O time percebe as mudanças antes da liderança. Por isso, ouvir com atenção é uma das formas mais potentes de proteger a essência. A escuta ativa revela desvios e traz ideias de quem está na linha de frente.
Lembre-se que nem toda oportunidade combina com o seu propósito. Às vezes, dizer “não” é o que mantém sua empresa no caminho certo. Crescimento sem coerência pode ser o início da desconexão.
Esteja presente
A presença do líder tem peso simbólico. Mesmo que você não esteja mais em todas as reuniões, sua postura, decisões e coerência mostram que os valores da empresa continuam valendo — mesmo com um time maior e mais processos.
Crescer com identidade é um desafio. Mas é esse desafio que transforma empresas comuns em marcas com alma. Na SEDA, sigo todos os dias com esse compromisso: evoluir sem me desconectar daquilo que nos fez começar.
E você? Como tem mantido viva a essência da sua empresa enquanto cresce?