O dia 8 de fevereiro de 2025 ficará para sempre gravado na minha memória. Foi o dia em que conquistei o título no Emerald Cup, um dos torneios mais prestigiados do Brazilian Jiu-Jitsu (BJJ), realizado em Dublin, Irlanda.
Mas essa vitória vai muito além do ouro no pescoço.
Foi uma experiência que misturou superação, emoção e um profundo sentimento de gratidão, especialmente por ter participado de uma luta beneficente com o Brian ao final.
A preparação: muito suor e dedicação
A jornada para o Emerald Cup começou meses antes, com uma rotina de treinos intensos e muita disciplina.
Treinei bastante, focando em aprimorar cada detalhe da minha técnica e preparar meu corpo e mente para o desafio. Sabia que o nível da competição seria altíssimo, mas estava determinado a dar o meu melhor.
Foram horas e horas de treino físico, técnico e mental. Estudei meus possíveis adversários, refinei estratégias e trabalhei minha resistência. A preparação foi exaustiva, mas cada gota de suor valeu a pena.
O dia da competição: nervosismo e foco
O dia da competição sempre traz aquele nervosismo inevitável. Mas eu transformei isso em foco. Sabia que cada luta seria uma batalha, e estava pronto para enfrentá-las com tudo o que tinha.
Minhas lutas foram intensas. Enfrentei adversários extremamente talentosos, mas consegui manter a calma e aplicar tudo o que havia treinado.
Cada finalização, cada passagem de guarda e cada defesa foram frutos de meses de dedicação. Quando cheguei à final, sabia que era o momento de dar tudo de mim. E foi o que fiz.
A vitória: um sonho realizado
Quando o árbitro levantou minha mão, anunciando minha vitória, foi uma explosão de emoções. A sensação de ver todo o esforço recompensado é indescritível.
O título do Emerald Cup 2025 não é apenas uma medalha; é a prova de que, com trabalho duro e persistência, podemos alcançar nossos objetivos.
Mas essa vitória não foi só minha. Foi de todos que estiveram ao meu lado nessa jornada: meus treinadores, meus companheiros de treino e amigos. Eles foram minha base e minha motivação.
A luta beneficente: emoção e gratidão
O que tornou esse dia ainda mais especial foi a oportunidade de participar de uma luta beneficente com o Brian. Essa luta mostrou algo muito maior: que o Jiu-Jitsu é para todos.
Fiquei feliz em contribuir com essa causa maior, que é a causa da inclusão que tanto defendo e que acho fundamental não só no esporte como na vida.
Quando entrei no tatame para essa luta, senti uma emoção diferente. Não era sobre vencer ou perder, mas sobre representar algo maior. Cada movimento, cada aperto de mão com meu adversário, foi carregado de respeito e humildade.
Por isso, hoje só quero agradecer a todos que me apoiaram nessa jornada até aqui e dizer que essa medalha é nossa!
