Estratégia não é o que você diz que vai fazer. É o que você realmente faz!

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Toda empresa tem um plano. Um discurso. Um slide bonito com metas, visão, objetivos estratégicos e indicadores.

Mas com o tempo, fui entendendo que estratégia não mora na apresentação de PowerPoint. Ela se revela no dia a dia. Nas escolhas que fazemos. Nos recursos que priorizamos. No que entregamos, e principalmente, no que decidimos não fazer.

Muitos negócios naufragam não por falta de ideias, mas por excesso de incoerência entre o que dizem que vão fazer e o que, de fato, fazem.

O discurso até inspira, mas é a rotina que transforma

Falar de inovação é fácil. Mas se o orçamento de inovação é o primeiro a ser cortado quando algo aperta, a empresa não é inovadora, ela apenas diz que é.

Falar que as pessoas são o maior ativo da empresa é bonito. Mas se o time está sobrecarregado, mal informado e sem espaço para crescer, a prática diz outra coisa.

O mesmo vale para cultura, sustentabilidade, excelência no atendimento e crescimento com propósito. A estratégia real é o reflexo do que se sustenta com consistência, mesmo fora dos holofotes.

Estratégia é escolha – e toda escolha cobra um preço

Uma boa estratégia envolve saber exatamente o que priorizar. Mas também exige ter clareza sobre o que deixar de lado.

Muitas empresas dizem “sim” para tudo: para todos os públicos, para todas as oportunidades, para todas as ideias. Mas isso não é estratégia – é medo de escolher.

  • Estratégia é dizer “não” para o que não alinha com seu posicionamento.
  • É manter o foco quando a tentação é dispersar.
  • É sustentar uma direção mesmo quando os atalhos parecem mais fáceis.

Quem tem uma estratégia real, vive com intencionalidade. Faz cada escolha com base no que constrói o futuro desejado, não no que apenas “parece bom” agora.

O time percebe quando a estratégia é só discurso

Liderar uma empresa (ou um time) com um discurso desalinhado à prática não só compromete resultados, compromete a confiança.

As pessoas notam quando aquilo que se fala no palco não bate com o que acontece nos bastidores. E essa percepção, ao longo do tempo, mina o engajamento, a criatividade e a credibilidade da liderança.

Por outro lado, quando a estratégia é vivida na prática, mesmo em decisões difíceis, o time entende que está construindo algo com propósito. E isso muda tudo.

Estratégia é ação, direção e consistência

Hoje, acredito que a estratégia não precisa ser complexa. Ela só precisa ser real.

Se não está no orçamento, no cronograma e nas decisões do dia a dia, então não é estratégia. É intenção. E no mundo real, quem vence não é quem promete melhor – é quem executa com clareza, coerência e coragem.

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