Durante anos, ouvi que empreender era sinônimo de abrir empresas, assumir riscos e gerar lucro. Mas, ao longo da minha trajetória, descobri que há um tipo de empreendimento ainda mais poderoso — aquele que transforma pessoas.

E é por isso que digo, com convicção: educar é o ato mais empreendedor que existe.

Empreender é identificar uma dor e criar uma solução. Educar é exatamente isso, só que no nível mais profundo.

Quem ensina, forma futuros. E quem forma futuros, muda o rumo de tudo que vem depois.

Na SEDA, aprendi que cada aluno é um projeto de impacto. Um investimento de tempo, energia e fé. Você não sabe o que ele vai construir, mas acredita que, de alguma forma, vai multiplicar o que aprendeu.

Educar exige a mesma coragem de um empreendedor. É começar sem garantias, testar caminhos, errar, corrigir e tentar de novo. É lidar com pessoas diferentes todos os dias, equilibrar propósito e resultado, inspirar sem prometer atalhos.

A diferença é que, no final, o “lucro” de quem educa não se mede em números, mas sim em histórias.

Quando fundei a SEDA, o objetivo nunca foi apenas ensinar inglês, mas ensinar a acreditar em si mesmo.

Ver um aluno chegar inseguro e sair confiante é a maior validação de que o aprendizado é o verdadeiro motor da transformação social.

E é isso que todo empreendedor deveria entender: o crescimento mais sustentável é o que começa dentro das pessoas.

Empresas quebram, mercados mudam, tecnologias envelhecem. Mas o conhecimento, quando compartilhado, se multiplica.

Por isso gosto de dizer que educar é o único ato capaz de gerar valor infinito porque o que se aprende hoje pode mudar o mundo amanhã.

Acredito que todo grande empreendedor, em algum momento, precisa se tornar educador.

Não necessariamente em uma sala de aula, mas na forma de inspirar, compartilhar e construir conhecimento.

Porque, no fim, empreender e educar têm o mesmo propósito: acreditar que o futuro pode ser melhor e agir para torná-lo real.

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