O Brasil renasce nesse novo ano com um novo governo. Dúvidas, incertezas e esperança são os sentimentos nutridos por quem é oposição e situação ao governo.
No entanto, algo que é inquestionável é que as startups continuarão crescendo a todo vapor em 2023, contrariando as expectativas econômicas mundiais.
Mas o que é preciso ter em mente é que não será mais aquele crescimento descontrolado e insustentável, mas sim um crescimento mais sólido.
A própria estrutura das startups já está mudando. O foco na monetização de curto prazo já faz parte do dia a dia das empresas. E quem não tiver esse plano estará fora do mercado.
Mas quem serão as startups do futuro?
Ao meu ver as novas startups devem nascer com um foco muito profundo na filosofia ESG. Ou seja, amparadas pelos pilares da sustentabilidade ambiental, social e de governança.
Por isso, o que sempre pergunto antes de investir é: quais os compromissos sua fintech tem com o meio ambiente e com a sociedade? E como será a governança dela?
Se a empresa não estiver amparada nesses 3 pilares, vejo com mais cautela o negócio. Afinal, acredito que na próxima década, empresas que não adotarem esses pilares estarão fora do mercado.
Vi recentemente que as principais nações do mundo já estão preocupadas com esses pilares muito mais do que nós imaginávamos.
Por que é tão importante adotar a filosofia ESG?
Primeiramente acredito que adotar a filosofia ESG é um compromisso em criar um mundo muito mais humano e justo para as pessoas.
Vejo que as startups que adotarem esse modelo vencerão a corrida. Por quê? Simples, elas vão atrair investimentos com muito mais facilidade que outras.
Então não há mais espaço para empresas que não possuem esses compromissos. Ou seja, elas vão atrair cada vez menos capital.
Inclusive, acredito que chegou o momento das startups de tecnologia mostrarem como tais avanços vão contribuir para a sustentabilidade do planeta.
Por exemplo, atualmente eu leio muitos livros pelo Kindle da Amazon. Certamente o impacto disso é muito menor do que se eu comprasse vários exemplares de livros físicos.
É notório como a tecnologia está contribuindo para a sustentabilidade, mas é preciso mostrar esses impactos para as pessoas entenderem.
O avanço dos bancos digitais
Quando falamos em bancos digitais, não há como não pensar como eles contribuem para o meio ambiente. Estamos falando de menos construção de agências, de pessoas trabalhando em home office e isso gera impacto positivo ao meio ambiente.
Mas qual é o tamanho desse impacto? Passou do momento dos bancos fazerem esse cálculo e mostrarem isso para a sociedade.
O consumidor precisa entender que a tecnologia é uma enorme aliada da sustentabilidade e não uma inimiga. Por isso, vejo que as startups que vão vencer a corrida são aquelas que investirão em tecnologia sabendo mostrar os impactos positivos disso.