Hoje vou falar sobre um tema que acho muito importante. Como empresário, tenho acompanhado de perto as mudanças que a tecnologia trouxe para o mundo do trabalho.
De acordo com um relatório do Fórum Econômico Mundial, estima-se que a automação pode substituir cerca de 85 milhões de empregos em todo o mundo nos próximos cinco anos.
Uma das mudanças mais significativas é a crescente adoção da inteligência artificial (IA) nas empresas, afinal, ela traz muitos benefícios, como aumento da eficiência e redução de erros.
No entanto, a IA também tem implicações significativas para a força de trabalho. Uma das maiores preocupações é que muitas ocupações correm o risco de serem automatizadas.
Mas quais delas estão com os dias contados?
De acordo com um relatório da McKinsey, as ocupações que têm um alto risco de serem automatizadas incluem tarefas rotineiras, repetitivas e padronizadas.
Dentre as principais estão os operadores de máquinas, atendentes de telemarketing, caixas de supermercado, atendentes de lojas e diversas outras ocupações.
No entanto, é importante notar que a automatização não significa necessariamente o desaparecimento dessas ocupações, mas sim a mudança das tarefas que são realizadas pelos trabalhadores.
Isso quer dizer que haverá uma demanda maior por trabalhadores especializados em áreas como programação, análise de dados e gerenciamento de sistemas de IA.
Esses trabalhadores precisarão de habilidades avançadas em matemática, ciência da computação e engenharia, além de resolver muito bem problemas com criatividade.
Ou seja, mais do que nunca será necessário que os governos invistam em educação de qualidade para preparar as pessoas para essas ocupações.
Menor número de empregos tradicionais
O que vejo também, é que muitas ocupações tradicionais serão eliminadas ou modificadas, o que pode levar a uma redução no número de empregos tradicionais, gerando um impacto significativo na economia global e na força de trabalho.
No entanto, novas ocupações surgirão, como a criação e manutenção de sistemas de IA e robótica, por exemplo.
Para se adaptar às mudanças muitos trabalhadores precisarão se requalificar para trabalhos que envolvam habilidades humanas, como a criatividade, a empatia e a comunicação.
A própria educação como a conhecemos hoje, precisará se reinventar. Afinal, o ensino de habilidades como resolução de problemas, colaboração e pensamento crítico será mais importante do que nunca.
Mudanças na estrutura de trabalho
Por fim, acredito que a IA e a automação também vão levar a mudanças significativas na estrutura de trabalho, com mais gente atuando remotamente e menos trabalhando em tempo integral.
Também haverá um aumento no número de trabalhadores autônomos e empreendedores. Como resultado, acredito que haverá uma melhoria significativa na eficiência e produtividade das empresas, com menos erros e mais precisão.
A consequência é mais qualidade dos produtos e serviços, bem como uma redução nos custos de produção. Enfim, o futuro da força de trabalho é incerto, mas é fato que a inteligência artificial impactará significativamente como as pessoas trabalham.
Por isso, é importante estar preparado para as mudanças e disposto a se adaptar para se manter relevante no mercado de trabalho. Com a preparação adequada, a IA pode ser uma ferramenta valiosa para você ter mais qualidade de vida.
No final das contas, tudo depende de como a sociedade utilizará a inteligência artificial e outras tecnologias emergentes. Se usadas com responsabilidade, elas podem levar a um futuro de maior eficiência, produtividade e bem-estar humano. Concorda?