Você já deve ter ouvido falar recentemente em neuromarketing. Afinal, esse é um campo do conhecimento que está crescendo bastante no mercado.
Ainda que não seja novo, ele ganhou notoriedade depois que outros conceitos como o Customer Success e empatia atraíram os holofotes das empresas.
Em resumo, esse é um campo do conhecimento que estuda o comportamento do consumidor a partir das lógicas de consumo.
Como assim?
Todo consumidor, no momento de comprar, não age basicamente pela razão, mas sim pela emoção. Para isso ele é motivado por alguma necessidade e desejo.
O que se observou, todavia, é que existem alguns padrões comportamentais. De acordo com a Teoria do Cérebro Trino, desenvolvida pelo neurocientista Paul MacLean, nosso cérebro está dividido em três partes:
- neocórtex – pensamento racional;
- cérebro límbico – sensações e emoções;
- cérebro reptiliano – intuição.
Mas onde está a relação? Entendendo como o cérebro funciona, os profissionais de marketing compreenderam como os consumidores guardam as informações por meio de anúncios.
A partir desses dados dá para criar estratégias de consumo específicas, atingindo as sensações e emoções para realizar uma venda.
A aplicação dos gatilhos mentais no Neuromarketing
Só para citar um exemplo, os gatilhos mentais que hoje são muito falados nada mais são do que um dos campos de estudo do neuromarketing.
Eles ativam essas emoções nos consumidores. Um deles é o gatilho da autoridade. Nesse caso, nós costumamos comprar produtos de quem é autoridade no assunto.
Então se alguém entende muito de finanças e você quer investir dinheiro, a primeira pessoa a quem você recorrerá será esse especialista de finanças.
Pensando nisso, as empresas passaram a explorar esse gatilho da autoridade. Além dele há o gatilho da reciprocidade, prova social, urgência, necessidade etc.
Como usar o neuromarketing no dia a dia?
Se você trabalha com vendas precisa dominar a técnica do neuromarketing o quanto antes. Pois, no marketing digital ele está sendo muito usado e faz uma grande diferença.
Os gestores das grandes empresas já observaram que nos anúncios no Google e nas redes sociais é preciso trabalhar as cores que despertam desejos, as palavras corretas, os gatilhos nas horas certas etc.
Vai dizer que você nunca viu um anúncio que fez com que sua vontade de comprar o produto fosse tão grande que nem pensou a respeito?
Isso é comum, porque um dos pontos estudados pelo neuromarketing é que primeiro nós agimos para depois refletir sobre esses nossos atos.
Portanto, dominar essa técnica vai ajudar bastante na definição de estratégias de marketing para colocar o seu produto e serviço no mercado e vender mais do que você imagina!